O peso da corrente, o bico seco, a fome de liberdade...
“- Sirva-me ou deixe-me caçar!”
Nunca respondem! Obcecados com seus instrumentos cirúrgicos em mau estado. Não quero me tornar um suvenir vazio e adornar uma estante empoeirada e mórbida. O Sol, o frio, as grades... Meus olhos fitam o horizonte desde que cheguei aqui, mas o limite da corrente é o mesmo da minha existência.
- Maldito taxidermista! Você precisa entender que a beleza não existe sem o brilho nos olhos. Mas quando for empalhado, minha alma estará livre, e assim poderei voar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirApesar de sombrio,gosto e entendo, pois já fui deste mundo.
ResponderExcluirSi
O comentário acima parece ter sido feito por alguem que morreu
ResponderExcluir"pois já fui desse mundo"
Medo, muito medo.